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domingo, 4 de março de 2012

OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

 
Depois que postei os trechos do livro  "No final da última Hora" (LUCIUS, 2011, pelo médium André Luiz Ruiz) lembrei-me do interessante estudo realizado por Afonso Chagas Corrêa na União Espírita Mineira intitulado "Os trabalhadores da última hora- trajetória educativa do planeta". Trata-se de um seminário com o tema "Terra - A vinha do senhor" de 2009. Vale a pena conferir! Não consegui postar o vídeo mas o endereço é http://vimeo.com/5103991 (rede amigo espírita). Também tem no site www.portalser.org.

Vejamos o que nos informa o Livro dos Espíritos, questão 738-a:
CAPÍTULO VI
DA LEI DE DESTRUIÇÃO
Flagelos destruidores

738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte . Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é (grifo nosso). Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85) .
Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo .
Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

Que possamos ter em mente nossa situação de espíritos imortais, não temendo, em momento algum, os flagelos que atingem somente o corpo físico. Que possamos viver valorizando o que é eterno em nós, a espiritualidade, relevando para segundo plano tudo o que for perecível. Somente aqueles que não se deixarem influenciar pelo canto da sereia dos apelos mundanos serão dignos de herdar o novo mundo que já está sendo projetado segundo as leis de amor e cooperação que regem o Universo. SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS QUE POSSUÍMOS UM CORPO, e não um corpo que possui um espírito.

O objetivo desses alertas que temos ouvido quanto à proximidade do final do ciclo de Mundo de Expiações e Provas, não é o de estabelecer datas e aterrorizar as pessoas com previsões apocalípticas. É preciso entender que estamos 2000 anos atrasados quanto aos ensinamentos de Jesus; não é tempo de se comportar como o aluno preguiçoso que quer saber o dia da prova para deixar para estudar somente na véspera.  Por que tememos quando se fala em transição planetária? Porque algo nos incomoda: a consciência da tarefa não cumprida, das mágoas acumuladas, o receio de ter desperdiçado o tempo com futilidades enquanto as obrigações ficaram acumuladas. Pense nisso... 


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