"Antes que o navio afunde, exercite a vontade e mude seu interior enquanto há tempo, para que não seja tarde demais quando, no meio do naufrágio, forem inúteis todos os seus esforços produzidos pelo medo.
Não se deixem encantar pelas aparências ou pela sedução dos sentidos materiais. De todas as partes, estão chegando as convocações à realidade espiritual para que não se considerem esquecidos ou desassistidos da solicitude divina.
Quanto ouvido você tem dado à própria renovação?
Em seu interior, ainda há mágoa contra alguém?
Seu coração ainda alimenta o desejo de ver o sofrimento do próximo, só ele não o compreendeu ou o prejudicou?
Você mantém uma relação inamistosa com vizinhos ou parentes? Desrespeita seus pais, desconsiderando sua idade e suas necessidades de carinho?
Não fala com certas pessoas por não achá-las dignas de sua atenção?
Continua se embelezando para ser pedra de tropeço na vida de outras criaturas? Cobiça pessoas comprometidas, expõe o próprio corpo com o fim de provocar o interesse alheio?
Tem inveja do que outros possuem e não consegue conviver com o sucesso de seus semelhantes? Fala mal deles pelas costas ou aumenta as calúnias que escuta, passando-as à frente? Usa a fé como um instrumento de troca e Deus como um sócio poderoso para as horas ruins?
Carrega “santinhos” na carteira ou a cruz como joia no pescoço, mas não abre a carteira para ajudar a ninguém nem o coração para ter compaixão dos sofrimentos alheios?
Desrespeita a palavra empenhada, traindo compromissos profissionais, familiares, religiosos?
Apoia atitudes agressivas, estimula a violência de qualquer tipo e acha que a guerra é o caminho mais adequado para se chegar à paz?
Fala sempre a verdade, mesmo quando ela não lhe seja adequada ou conveniente? Sabe adiá-la quando vai ferir o semelhante com comentários duros e inúteis para o seu crescimento, evitando a franqueza destrutiva?
Sabe viver com os recursos de que dispõe? Conquista-os com o trabalho honesto e que não toma dos outros nada que lhes pertença, mesmo com a desculpa do lucro?
Supera as críticas alheias e segue trabalhando no bem tanto quanto possa? Aprendeu a não escutar o próprio orgulho, vencendo-o com atitude determinada?
Quantas vezes se olha no espelho em cada dia? Sofre quando tem que dividir o que é seu ou quando lhe pedem algo emprestado? E quando é você quem toma emprestado, se ocupa em devolver devidamente preservado e corrigido?
Conduz-se com honestidade nas mínimas coisas de cada dia?
Sabe ensinar sem humilhar quem não sabe?
Sabe aprender sem ter o orgulho ferido ao demonstrar a própria ignorância?" (LUCIUS, 2001, p. 398, 399 e 340).
É para se pensar a respeito e começar a mudar ainda hoje, pois o tempo se estreita cada dia mais, e nossos conhecimentos são suficientes para nos guiar, contando sempre com a solicitude de Deus, o amparo dos amigos espirituais, e o comando firme e amoroso de Jesus, Governador da Terra.
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